
O povo, essa massa anónima, evolui e atropela-se
numa sala que esgotou há muito
a sua capacidade.
O povo, essa corrente irracional, sonha ansioso
os seus momentos de lazer num paraíso de papel de parede
e, quando cai a ficha,
vê-se numa praia onde o grão de areia é mais raro
que as ovas de esturjão.
O homem que cheira mal dos olhos foge do povo.
O povo não gosta do homem que cheira mal dos olhos.
e
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