segunda-feira, 17 de novembro de 2008

NOITES BRANCAS



As noites brancas, essas, ocupam-se, desbravando, sem voltar costas ao perigo. O frio intromete-se sempre, lembrando que a morte é sempre uma possibilidade, por sinal, uma evidência. O sentimento de culpa pesa, por se cobrar ao corpo e á mente, as preciosas horas de sono. Vale sempre o esforço, pois as revelações luminosas que se insinuam, são espantosas:



Ciprestes Ruínas Nuvens Cárcere Natureza Agreste Caverna



O homem que cheira mal dos olhos deve horas infinitas de noites reveladoras ao sono.

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

DESALIMENTAR A DOR



O homem que cheira mal dos olhos, desde que caminha errante por esse mundo sem Deus,


constatou que tudo o que construiu até então, acabou por destruir o que ainda há-de vir.


O homem que cheira mal dos olhos construiu em vão...desalimentou a dor do resto do mundo.


Falácia, esta, a que lhe venderam !