Há um odor pagão em cada pedra baixada, que queima as narinas de quem tem a ousadia de as decifrar. Sempre as respeitei, as pedras. São infinitamente anciãs. Demasiado nobres para serem objecto de inventariazação.
O homem que cheira mal dos olhos ainda tem mais liberdade que as pedras das aldeias medievais sem gente.
2 comentários:
...e se tu fosses transmontano como eu, ias poder saborear o indizível à medida que nos aproximamos de mirandela...adorei a tua homenagem às pedras, também as amo.
marujo
De ser às pedras que brindo e de dizer como gosto delas, o desejo de habitá-las por dentro.
Saúdo-te, à Pedra.
Enviar um comentário