
Não sou deste tempo. Um tempo em que se aboliu dos serões,
a fogueira redentora dos medos,
as lendas transmitidas pelo mais velho,
os penicos depositários das dúvidas,
o despertar luminoso antes da aurora.
Abro os olhos quando os outros não olham para mim
meto a língua de fora e saboreio a humidade.
Não sou deste tempo. Um tempo em que as criãnças
não têm o direito de se magoarem a brincar
Sem comentários:
Enviar um comentário